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Ageísmo, idadismo, etarismo: como evitar o preconceito com a idade na empresa?

Uma sociedade saudável, que preza pelo bem-estar das pessoas, vai ter uma população longeva. Isso significa que o percentual de idosos/pessoas mais velhas vai aumentar e, consequentemente, a participação deles no mercado de trabalho será maior.


Segundo o IBGE, até 2060 teremos mais de 25% de idosos na população. E de acordo com a Pnad Contínua, o contingente de idosos que continuou no mercado de trabalho subiu de 6,3% para 7,9% nos últimos 5 anos (dados de 2018).


Se você é jovem e acha que essa realidade ainda está longe da sua, saiba que mulheres começam a sofrer julgamentos associados com a idade aos 37 anos. Já os homens começam a se sentir rechaçados a partir dos 40. É uma situação que atinge a todos e depende de ações coletivas e de conscientização individual para ser abolida.


Já deixou de contratar alguém por causa da idade? Por achar que o profissional está “ultrapassado” ou é jovem demais? Já sentiu que a idade impediu a sua contratação? A seguir comentamos mais sobre o ageísmo, isto é, o preconceito com base na idade.


O que é o ageísmo (ou idadismo ou etarismo)?

O ageísmo, que também pode ser chamado de idadismo ou de etarismo, é o preconceito cuja única motivação é a idade. Normalmente, é direcionada aos mais velhos, mas também pode acontecer com quem é mais jovem.


O que está por trás desse tipo de discriminação é a ideia preconceituosa de que há uma idade ideal na qual o indivíduo tem maior condição de assumir responsabilidades e de adquirir conhecimento.


O idoso, portanto, é visto como uma pessoa incapaz de realizar suas atividades, de aprender a utilizar novas tecnologias e adquirir conhecimentos novos, e o jovem é considerado inconsequente e inexperiente para assumir funções em uma empresa.


Como o preconceito com a idade afeta a saúde emocional?

Como qualquer forma de discriminação, o profissional que sofre de ageísmo se sente injustiçado e está, constantemente, esforçando-se não apenas para realizar suas atividades com qualidade, mas também para comprovar que a idade não tem relação com a sua performance.


Mesmo com todo o empenho, qualquer falha cometida por esses profissionais é relacionada com a idade, contribuindo para o aumento da baixa autoestima e o isolamento das pessoas que sofrem esse tipo de rejeição.


Se não houver uma intervenção e apoio emocional, o quadro pode evoluir para a aquisição de sintomas depressivos.


O que fazer para evitar o ageísmo em sua empresa?

Existem ações que podem tornar a sua empresa muito mais diversa, saudável e inovadora. Afinal, pessoas com idades diferentes vão oferecer abordagens distintas sobre os assuntos. É um ganho para a inteligência do negócio!


Temos algumas dicas gerais para evitar o idadismo, o preconceito associado à idade. Ações práticas dependem da realidade do seu negócio, ok?


- Evite estabelecer limite de idade para a contratação de um profissional: a lei já faz o papel de definir a maioridade para que uma pessoa tenha condições de concorrer à vaga.

- Não demita sem motivos razoáveis pessoas com base na idade.

- Disponibilize oportunidades de carreira igualitárias para profissionais de idades diferentes.

- Não estimule piadas relacionadas com idade no ambiente de trabalho, sobretudo se têm associação com a capacidade de cumprir tarefas ou assumir responsabilidades.


Oferecer condições igualitárias é importante para tornar sua organização mais justa, mais saudável e muito mais prazerosa de se trabalhar. Muitas vezes, algumas mudanças na gestão tornam o ambiente ainda melhor para a equipe.


Já pensou sobre os pontos fortes e os que podem ser melhorados em sua empresa? Nós temos um texto sobre esse assunto. Leia aqui.



Palavras-chave: saúde mental; saúde mental no trabalho; ageísmo; idadismo; etarismo; como evitar o ageísmo na empresa; o que é etarismo.





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