Talvez você não saiba, mas 1 em cada 5 mulheres sofre com algum distúrbio emocional, como ansiedade ou depressão. É um número alto causado por fatores econômicos e sociais. Mas o que as organizações têm a ver com isso?
Além de a situação prejudicar a participação de mulheres no mercado de trabalho de forma igualitária, já que a produtividade fica comprometida, os transtornos emocionais podem levar ao turn over e a afastamentos.
Sabemos que as empresas se dedicam a formar times empenhados em conquistar excelentes resultados, em cumprir metas, muitas vezes, desafiadoras. Mobilizar ações para cuidar da saúde mental dessas profissionais faz a diferença para aumentar o engajamento e o empenho da equipe.
Confira, conosco, como é a realidade das mulheres no trabalho e saiba como transformar a sua empresa!
Mulheres são mais instruídas, mas ainda há desigualdade nas relações de trabalho
Um artigo publicado por Giovana Ilka Jacinto Salvaro e Patrícia Mariano sobre a saúde mental de mulheres trabalhadoras mostrou que a prevalência de estresse e Síndrome de Burnout entre elas tem relação com a sobrecarga das longas jornadas em contextos de desigualdade.
No caso, não tem só a ver com o trabalho profissional, mas também com as demandas domésticas. Além de trabalharem mais em casa, mulheres têm remuneração inferior em relação aos homens para realizarem a mesma função profissional.
Segundo dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de ganharem menos, as mulheres, em média, são mais instruídas do que os homens. A escolaridade, portanto, não é o motivo pelo qual as mulheres ganham menos do que os homens, mas sim que o mercado ainda tem uma visão desigual em relação à capacidade de homens e mulheres no trabalho.
Muitos empregadores acreditam que as mães são menos engajadas no trabalho
Infelizmente, a gravidez ainda é vista como uma barreira para a entrada e a manutenção das mulheres no mercado de trabalho. Muitas são demitidas ou pedem demissão ainda no período de licença.
Os dados mostram que o engajamento da mulher após a maternidade não diminui por conta da gravidez. Há algum impacto negativo na atuação da profissional quando a gestação não foi planejada. Porém, esse impacto é de curto prazo.
Como as empresas podem tornar seus espaços mais saudáveis para as mulheres
Prezar pela diversidade e pela construção de um ambiente saudável para as mulheres significa modificar profundamente a gestão de pessoas realizada pela empresa.
Por exemplo, algumas organizações têm investido em gerentes itinerantes para as equipes, isto é, vários profissionais assumem essa função em diferentes momentos. Isso diminui o receio de uma possível concorrência na equipe e reforça o senso de time.
Outro ponto é garantir que haja equivalência de oportunidades para homens e mulheres. Os cargos de liderança devem ser assumidos por profissionais com formação e experiência mínimos, com critérios definidos de forma transparente e ética. Ah, e com salários equiparados.
No caso das gestantes, algumas medidas podem ser adotadas para garantir que o processo seja tranquilo para as duas partes. Há empresas que investem em áreas para aleitamento, no caso de a profissional precisar levar a criança até o posto de trabalho. Mas há inúmeras ações, como flexibilização dos horários, oferecer licença-paternidade e muito mais.
A Falla está pronta para ajudar você a construir um programa que inclua diversidade e saúde na gestão de pessoas da sua empresa. Falle conosco!
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