Estamos acostumados a ouvir essa pergunta diariamente e, na maioria das vezes, habitualmente, respondemos: “tudo bem e você?”.
De fato, às vezes está tudo bem. Porém, em tempos tão difíceis como esses que estamos vivendo, é bem possível que não esteja “tudo bem”.
O aumento de casos de ansiedade e depressão tem revelado que muitas pessoas estão em sofrimento, sentindo-se angustiadas, tristes, tensas e inseguras. Porém, não acreditam que possam compartilhar com alguém como elas realmente se sentem.
E, talvez, elas tenham razão. Acolher a dor do outro não é realmente uma tarefa simples. Por quê? Porque precisamos antes de tudo ter a coragem de acolher as nossas próprias dores e feridas, sejam elas quais forem.
Se você percebe que alguém próximo de você ou de sua equipe de trabalho não está bem, mas acredita que não está preparado para ouvi-lo (a) abertamente ou que não saiba como ajuda-lo (a), lembre-se que você pode respeitar. E respeitar não significa preencher uma conversa com frases motivadoras que - mesmo ditas com as melhores das intenções - acabam encobrindo o sofrimento do outro.
Atitudes simples como o convite para um café (mesmo que virtual); a oferta de sua escuta ou um olhar compreensivo; podem ser os primeiros passos para que o outro se sinta acolhido e, mais do que isso, para que respeitado frente as suas dores e dificuldades.
Como tem sido suas respostas à pergunta: “Tudo bem?” Como tem sido as resposta de pessoas ou colegas de seu time à sua pergunta: “Tudo bem?
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